Centro da cidade

Relembrando a primeira mensagem :

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Continua aqui a interpretação de Helmo e Kaito, que terminou no antigo templo de Lilac Forest.

Vocês notam que é um cidade pequena, construída na floresta. Onde vivem os Elfos. A mata aqui é diferente de Lilac Forest, a coloração rubra-amarronzada das folhas é típica da época de outono, o que os leva à concluir que, este local, não fora tão agredido; e conseguiu se regenerar. Segue imagem ilustrativa.*


*Próximo à entrada do local, há uma placa com os seguintes dizeres: "6E2`C j6Y".*

*Bebo mais um pouco.* - Aaaahh!! *Sorriso.*

- Esta bebida se chama miruvórë. É feita à partir da fermentação de mel e frutas. Tem baixo teor alcoólico, não se preocupem. Estão gostando?

Diferente... *Digo após mais um gole rápido. Lambo os beiços.*

A quanto tempo vocês vivem aqui? *Pergunto recolocando a bebida na mesa.* E quanto tempo vocês não vêem humanos? *Digo abrindo os braços e olhando ao redor.*

*A resposta para as duas perguntas é a mesma.* - Desde o apocalipse. *Tomo um gole.*

- Desde aquele tempo, nós não vemos os humanos.

*Conforme as pessoas se agrupavam à volta de vocês, ficava cada vez mais estranho e incômodo estar ali conversando com aquele mundo de gente em cima. Ainda mais comentando coisas que vocês não compreendiam.*

*Mas alguns minutos depois, um guarda local aparece e com algumas ordens, põe o povo pra circular. E novamente vocês ficam "livres" no bar.*

*Olho em volta, me ajeito na mesa. Sorrio meio sem jeito para uma elfa que se encontra por perto e depois volto minha atenção para Daeron.*

Me desculpe perguntar, mas e agora? O que acontecerá? Tipo, para a humanidade, os elfos estão extintos e eu sei como as pessoas podem ser primitivas e grosseiras com aqueles que não são iguais. *Faço uma pequena pausa e olho perdido para o copo de miruvórë.* Sei como eles podem ser destrutivos. *Digo ainda olhando para o copo. Minha voz parece revelar um segredo que escondo.*

* Presto atenção em toda conversa, bebendo com pequenos goles, reparo em todo ambiente à minha volta. Por fim pergunto para Daeron.*

- E sobre a configuração dessa sociedade senhor? Vocês mantêm algum tipo de monarquia? E gostaria de saber que tipo de interesse vocês tem em nós? Digo, de cunho social mesmo, como Esper disse, pode ser perigoso os elfos voltarem à integrar a sociedade, mas também pode ser algo muito positivo. Depende de da forma como essa comunicação vai se dar. Imagino que esteja curioso acima de tudo, sobre o que fazíamos em Lilacs Forest. Bem, pegamos uma " missão" com uma cientista da maior cidade que possuímos, estávamos procurando uma planta específica. Então uma série de acidentes ocorreram e bem, aqui estamos! Sabe, sou cientista e estou em um projeto para minha instituição de ensino, gostaria de perguntar se vocês tem algum tipo de biblioteca, ou acervo de conhecimento aqui, aliás, vocês manipulam magia? Imagino que devam ter alguma relação com isso não?

*Respondendo à dúvida de ambos.* - Nossa sociedade fora ordenada sob o regime de política democrática. Nós escolhemos um representante para tomar as decisões mais importantes e administrar de forma justa o que possuímos. Justamente por estarmos em baixo número e não termos força militar de defesa, é que este lugar na floresta tem sido nosso refúgio, isolados... *Tomo um gole.*

- O que vocês estão vendo é a nossa tentativa de sobreviver, de recuperar nossa força e dignidade. Desculpe mas não possuimos biblioteca, e a única magia que manipulamos agora é de extremo baixo nível se comparado com os tempos de outrora. Nada além de uma fraca telecinese, telepatia e comunicação animal/vegetal; como a magia que estou usando agora para conversar com vocês. Ela me permite falar e compreender vosso idioma.

*Viro para Galtan.* - Nosso único interesse em vocês 2(dois), é obter a colaboração de ambos. Exatamente como você disse, pode ser muito perigoso para nosso povo se expor agora. E eu gostaria de pedir, humildemente, que mantivessem o silêncio.

- Talvez esse meu pedido pode ter soado agressivo, mas não é essa a minha intenção. Eu não quero lhes fazer mal e nem obrigá-los à nada. Como prova da minha lealdade, eu posso oferecer ajuda. Você disse que estavam em missão para uma mulher, e ela queria uma "planta específica"; diga-me qual é. Talvez eu possa ajudar a encontrar.

*Viro para Esper. Percebo o pesar em suas palavras.* - Você fala com a convicção de quem conheçe a dor dos oprimidos. Talvez esta conversa o tenha feito recordar de tempos escuros. Posso ajudar de alguma forma?

*Volto o olhar para Daeron, respiro fundo e de forma pesarosa, respondo.*

Infelizmente, o único que poderia me ajudar, sou eu mesmo.

*Termino a bebida em um gole forte.*

Pode deixar Daeron, se depender de mim, eu nunca falarei nada sobre vocês para a civilização humana. *Digo isso o olhando fielmente aos olhos.*

*Após beber, fico olhando para o fundo o meu como e falo calmamente.*

- Entendo, Daeron, eu também não tenho pretensão alguma de falar de vocês ou desse local com ninguém, quanto à isso pode ficar tranquilo. Sobre a biblioteca, como vocês passam ou guardam o conhecimento? São séculos de estudos. Depois eu poderia conversar com você, ou alguém mais sobre essa magia? Mesmo sendo fraca, aliás, o mais indicado é que seja mesmo, pelo menos para o meu objetivo.

*Paro de olhar para o copo e olho para Daeron de maneira amigável.*

- Sou um cientista e estou fazendo um experimento para quantificar e qualificar cientificamente a magia, trabalho para estabelecer métodos de conversão de energia e como toda magia é uma forma de energia...

*Ao receber o email, eu paro e olho para o meu braço.*

- Um minuto, com licença. Preciso me responder esse email.

*Finalizo a minha bebida.* - Eu agradeço muito à vocês, pela compreensão. A raça dos Elfos jamais se esqueçeráda honra que foi conhecê-los. Se desejarem voltar serão sempre bem recebidos. *Sorriso.*

*Levo a mão ao peito. * - Parece que o efeito da magia está acabando, logo não serei mais capaz de me comunicar com vocês.

*Me levanto e aperto a mão de Esper.* - Foi um prazer conhecê-lo meu amigo. Ouça o que eu lhe digo, mesmo para aqueles que vivem eternamente, é desinteressante lembrar no passado e planejar o futuro; toda a felicidade se vive agora. *Sorriso.*

*Aperto a mão de Galtan.* - Prazer em conhecê-lo também, amigo. Desculpe não poder dar mais informações, você é um homem da ciência e do conhecimento, com certeza está sempre em busca de respostas. Mas eu sei de uma pessoa que pode lhe ajudar. Fale com o ancião de Arda Lor; ele vive ali, naquela casa. *Aponto uma casa que claramente se distingue das outras, pelo variado jardim a sua volta.*

- Ele se chama Elrohir, acho que ele pode te contar mais sobre a magia. *Suspiro.*

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* Ao perceber que a magia acabou eu inclino a cabeça para Daeron em sinal de agradecimento e me levanto da cadeira.*

( Esper, vou até a casa que Daeron indicou, ver o que consigo lá, aqui pode ser um campo, muito frutífero para minha pesquisa, de qualquer forma, temos muito o que aprender com os elfos. Vou passar lá e depois irei para o dormitório, tudo bem para vocês? Eu acabei de enviar um email para a Dra. avisando que estamos bem. É isso, mais tarde nos encontramos.)

*Olho ao redor enquanto me levanto da mesa, mas uma vez lanço um sorriso para a elfa que me encarava.*

(Ótimo, vou tentar explorar mais esse local. Imaginei que você tinha se comunicado com a Drª. Por acaso, ela está bem? Você não contou onde estamos não é?) *Envio essa mensagem telepática para Galtan, enquanto fito a expressão da elfa.*

*Então, os senhores se dividem, Galtan vai falar com o ancião da cidade; e Esper fica no bar flertando com a moça.*

*Galtan irá atrás de conhecimento, para expandir seus horizontes. E Esper buscará trazer à Gliese a raça dos Meio Elfos.*

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 Se for necessário a criação de novos tópicos para conduzir as interpretações em locais separados, de modo que fique tudo organizado e verossímil; por favor me enviem um pm. Eu criarei os tópicos e conduzirei as histórias simultaneamente.

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Continuando a interpretação de Esper (Kaito Yamazaki) e Galtan (Helmo).

*Agora o trio (Esper, Galtan e Nina) andam pelo centro da cidade à procura do soldado Daeron para ajudá-los da melhor maneira possível, à caçar e prender o perverso elfo malfeitor.*

*Andando um pouco pelas ruas da cidade, vai chegando mais ou menos umas 11(onze) horas da manhã, vocês são acometidos por uma fome repentina e poderosa (pois ainda não se alimentaram). E por isso decidem fazer um desjejum. Ali mesmo no centro da cidade existe um quiosque, que fornece um lanche bem apetitoso. O cheiro é bom, e pelo movimento, tem muitos clientes, então deve ter um histórico de boa culinária.*

*No balcão Nina é a intérprete do vocês e ajuda à fazer os pedidos. Eis que, de repente, você Esper encontra quem estavam procurando; Daeron está ali. mas está acompanhado. É uma linda elfa que conversa com ele amigávelmente. Ambos soriem e parecem estar um uma conversa bem divertida.*

*Você também avista os dois (Daeron e a outra moça) juntos em uma mesa separada, Galtan. O que vocês fazem?*

*Olho para a direção dos dois. Abro um sorriso largo.*

O encontrei, está sentado com uma elfa bem bonita ali naquela mesa. O que acha Galtan? *Dirijo minha atenção a Galtan e falo de forma humorada.*

*Seguro Nina pelas mãos e a olho nos olhos.*
(Assim que isso tudo passar, quero que possamos ter um tempo só para nós dois juntos.) *Me comunico mentalmente com Nina, usando meu tradutor mental.*

*Quase a beijo, mas me afasto. Ali não é o momento.*

Vamos direto ao assunto ou vamos comer primeiro? Estou faminto! *Digo olhando para Galtan e Nina tomando a dianteira e me virando para os dois enquanto coloco uma das mãos na minha barriga simulando um gesto do fome.*

* Fico olhando toda essa ação de Esper e falo bem baixo, quase que para mim mesmo em um tom bem humorado.*

- Você é assim? Sempre tão apaixonado, tão... intenso?! kkkkkkkkk.

- Bem, vamos comer primeiro, também estou morrendo de fome e coisas demais ocorreram em uma única manhã. Se Daeron fizer menção de sair, nós vamos até ele e o chamamos em particular, ele também parece que vai passar algum tempo aqui, podemos comer sossegadamente, mas me pergunto que tipo de economia esses elfos tem aqui...

*Me aproximo de uma das mesas, puxo uma das cadeiras e faço uma leve mesura com a cabeça para Nina se sentar. Sento ao lado esquerdo dela, para que eu fique de costas para Daeron.*

Economia élfica? Espero que usem direitos, se não comeremos agora, lavaremos depois. *Falo para Galtan enquanto me sento.*

O que será que temos aqui? Acho que vou querer... *Interrompo-me ao "notar" que o cardápio está em élfico.*

*Olhos pros lados e me volto pra Nina.*

Bela dama, poderia nos dizer o que está escrito nestes cardápios? Não sou proficiente em sua linguagem. *Falo para Nina enquanto mentalmente sincronizo minha mente com a dela.*

* Sento me à mesa e fico esperando uma possível tradução, já que não entendo nada de elfico e estou com fome demais para ficar traduzindo texto de um cardápio.*

*Leio o cardápio e apresento para eles.*

*É um menu simples, com 1(uma) opção de prato feito e algumas opções de porções avulsas.*

- (Olhem, aqui tem vários acompanhamentos bons e bebidas também.)

*No menu também consta algumas porções de legumes cozidos, uma boa variedade de pães e raízes. O que vocês conhecem como "batata doce" e "mandioca", tem aqui na lista.*

- Vejam! É gostoso. *Sorriso.*

*Olho nos olhos de Nina quando ela "fala", transmito a mensagem mental dela para Galtan.*

Então irei pedir pão, água de coco e este sanduíche, que pelo que parece é o menos natural possível. *Falo apontando para o cardápio e demonstrando um leve sorriso.* E vocês, o que vão querer?

*Já sinalizo para a garçonete vir pegar nossos pedidos.*

Mal posso conter minha empolgação para trabalharmos diretamente com elfos. Espero aprender um pouco mais com eles. *Olho para Nina e seguro forte sua mão dando um sorriso verdadeiro. (Esta mensagem não foi traduzida para Nina.)*

- O que mais se aproximar de um prato de comida, eu acho, não sei quanto tempo isso vai demorar, é melhor ficar bem alimentado, eu estou curioso para saber como o processo todo vai correr, como será o julgamento e como pagaremos essa conta aqui, isso ainda não me saiu da cabeça kkkkkkkkk.

* Me ajeito de forma confortável na cadeira.*

*Conversando amigavelmente, vocês fazem seus pedidos com a ajuda de Nina, que serve de intérprete.*

*Dentro de alguns minutos, a mesma garçonete que os atendeu, traz todos os pedidos, e os coloca sobre a mesa, desejando um bom apetite.

*Logo em seguida a garçonete se vai; e Nina começa à comer. Ela morde o primeiro pedaço de um pão, e faz um sinal com as mãos, para que vocês também comam.*

*Não me envergonho, como logo sem medo.*

Isso aqui é delicioso, mas ainda falta o sabor dos G(iant)-burgues. *Digo logo após engolir a primeira bocada do meu "sanduíche natural".*

*Apesar de empolgado, me comporto a mesa como um jovem normal, tentando impressionar uma garota.*

* Como olhando para o nada, desatento ao mundo e imerso em meus pensamentos.*

( Quanta coisa passamos até aqui! Realmente, a melhor coisa que fiz foi partir para o trabalho de campo. Aliás, como se concluirá essa empreitada?! Os elfos parecem confiáveis, iguais a nós, mas também pode ser apenas ilusão, a verdade é que objetivamente não conhecemos esse povo, essa raça, não sabemos suas dinâmicas sociais e orgânicas, talvez o sentido de comunidade seja maior que o de justiça sobre um intruso, isso complica tudo. Agora só levando até o fim... O que será que farão com o agressor, espero que eles não sejam adeptos da pena de morte... Ainda estou calculando todos esses dados... Acho que vai ser inviável codificar tudo, vou ter que criar um filtro de relevância fenomenológica em Rama para ela me alertar apenas das grandes variações. De repente posso dividir no ramo físico e energético e dentro desse último subdividir em categorias de configuração energética, isso deve ajudar bastante, é, é uma ótima ideia. Vai me poupar uns bons dias de trabalho olhando para uma tela. E quanto tempo ficaremos aqui, talvez uma semana seja um bom período... Qualquer pesquisa de campo dura pelo menos um mês, não seria estranho ficar um tempo à mais, apesar da pressa da doutora, acho que de uma à duas semanas é um bom tempo, isso possibilitará um bom desenvolvimento de laços entre nós. Espero poder voltar aqui outras vezes....)