Centro da cidade

Relembrando a primeira mensagem :

Código:

Continua aqui a interpretação de Helmo e Kaito, que terminou no antigo templo de Lilac Forest.

Vocês notam que é um cidade pequena, construída na floresta. Onde vivem os Elfos. A mata aqui é diferente de Lilac Forest, a coloração rubra-amarronzada das folhas é típica da época de outono, o que os leva à concluir que, este local, não fora tão agredido; e conseguiu se regenerar. Segue imagem ilustrativa.*


*Próximo à entrada do local, há uma placa com os seguintes dizeres: "6E2`C j6Y".*

*Neste momento, Esper; quando Galtan pensa sobre os planos do futuro, é que você repara uma coisa importante. Faz algum tempo já que você pode ouvir os pensamentos dele de forma natural, sem aquela estranha "interferência" que normalmente tinha na mente dos humanos.*

*Agora você pôde observar melhor, que o valor que Galtan dá ao conhecimento, faz com que a mente dele esteja em constante mudança, sempre adaptando-se às situações e evoluindo em uma taxa impressionante. Agora Galtan já é capaz de compreender totalmente o funcionamento da telepatia, e dessa forma ele conseguiu eliminar a "interferência" que deixava o vínculo mental fora de sincronia. Seria esse o nível de inteligência de um cientista?*

*Enquanto vocês almoçam tranquilamente, uma suave brisa sopra; refrescando um bonito dia ensolarado. A comida realmente é bem gostosa, muito bem feita. E sacia vocês completamente.*

*Ao terminar de comer, olho para os dois. Seguro a mão de Nina e falo.*

Agora que vamos ao encontro de Daeron?

(O que acha de colocar esse lanche na conta do sue amigo elfo?) *Mando a mensagem telepaticamente para Galtan. Esboço um sorriso debochado.*

*Olho para Nina e pergunto.*

Querida, sei que vou parecer ignorante, mas eu gostaria de saber como é feito o pagamento comercial aqui? Digo, qual a moeda usada? *Falo a olhando nos olhos e demonstrando interesse na vida dela.*

*Ao ouvir a pergunta de Esper, respondo sorridentemente.*

- Ah sim! Eu esqueci de falar com vocês sobre isso. Aqui a única moeda que usamos é o sal. Como todo o sistema monetário caiu em desuso com o apocalipse e um sistema de troca de favores é inviável. Nós contabilizamos casa valor por meio de uma quantidade de sal.

- Justamente por que conseguir sal aqui na floresta é uma tarefa difícil, então foi uma boa solução provisória.

*Olho na minha bolsa.*

- Eu tenho um pouco de sal aqui; mas vocês não tem né?

*A olho entristecido.*

Não, não tenho. *Olho para os lados, como se estivesse envergonhado.*

Você por acaso teria sal Galtan? Por acaso é a moeda local. *Falo virando minha atenção para Galtan.*

*Galtan, se você estivesse perto do mar seria fácil conseguir grandes quantidades de sal. Mas no momento, o que mais lhe intriga é; como eles conseguem sal no meio da floresta, há vários quilômetros do mar?*

*Jovens, diante deste impasse, o que fazer para quitar a dívida com o dono do estabelecimento?*

*Olho para Galtan e dou um sorriso, depois me viro para Nina.*

Nina, me desculpe mesmo ter que fazer isso, mas poderia você pagar a conta? Tenho certeza que poderemos lhe trazer sal assim que possível. *Falo com certo tom de vergonha, desvio meu olhar do dela.*

*Ao ouvir a pergunta de Esper, respondo com uma expressão um tanto preocupada.*

- Entendo. Eu deveria ter pensado nisso antes de deixar vocês fazerem os pedidos. Eu não tenho como pagar para todo mundo, mas o dono da lanchonete aqui é meu amigo, e eu vou conversar com ele. Talvez eu consiga pagar depois.

*Me levanto.*

- Já volto rapazes.

*Vou conversar com o meu amigo, dono da lanchonete, tentar convencê-lo à quebrar esse galho pra mim.*

*Enquanto Nina vai negociar com o dono do estabelecimento, vocês dois avistam Daeron se levantando da mesa dele após pagar a conta. Ele caminha com a linda elfa na direção de vocês por acaso, e nisso ele os avista.*

*Assim que Daeron vê vocês, ele acena e começa à se aproximar.*

- Que coisa heim?! Confesso que nunca estive tão constrangido assim... Mas depois eu posso tentar sintetizar glutamatomonosódico, não é tão difícil assim...

- O Dareon está vindo para cá, isso dá uma quebrada nesse clima.

*Olho para Daeron e aceno para ele também enquanto me levanto para cumprimenta-lo*

*Ao ver o aceno de Galtan. Uso minha magia.*

- Como vai amigo? *Cumprimento-o sorrindo.*

- Tudo certo com vocês? *Aceno para Esper e Nina Também.*

- Tudo bem, podemos conversar sim. Aconteceu alguma coisa? Discutiram com Elrohir?

*Despeso-me brevemente da mulher que me acompanha, e marco um novo encontro com ela. Dou-lhe um abraço e a deixo ir.*

*Afasto-me um pouco e aceno para Esper e Nina simbolizando para que eles se aproximem. Então falo com Galtan.*

- Pode falar meu amigo, o que houve?

*Me aproximo de Daeron, meu sorriso no rosto não é visível.*

Olá Daeron, temos algumas notícias ruins pra tratar. *Minha voz transparece preocupação.*

(Galtan, cada elfo desta comunidade representa perigo, devemos tomar cuidado, isso inclui a Nina.) *Falo mentalmente para Galtan, e apenas para ele.*

*Ao ouvir o pronunciamento de Esper, digo.*

- Notícias ruins? Chega de mistério, conte-me o que aconteceu.

*Expressão de preocupação.*

- Eu posso ajudar em alguma coisa?

Helmo escreveu: - Bem, acho que Esper pode lhe contar melhor o ocorrido...

*Viro para Esper.*

- Você já está me deixando preocupado. O que aconteceu?

* Enquanto a cena se desenrola, vejo a recepção de email e ligo o meu console no modo holográfico, lendo e respondendo o email da Dra. Rosana.*

( É, não vamos poder ficar aqui muito mais tempo, a Dra. está me enviando emails constantemente.)

*Olho para Daeron com o rosto entristecido.*

Eu e Nina fomos atacados por um elfo, aparentemente sem motivo. No momento, eu estava me perguntando se por acaso não existe algum culto elfico neste local. Algo que nenhum humano poderia descobrir, talvez esse culto fosse o motivo para o ataque. *Faço uma pausa o olho seriamente, vasculho ao redor por mentes perigosas e volto a falar.*

Eu gostaria mesmo de que pudéssemos ficar aqui por mais tempo, mas acredito que não sejamos tão bem vindos assim. Me apaixonei por Nina e com ela eu gostaria de ficar, mas se isto for prejudicá-la, eu prefiro voltar para a minha cidade, ou lutar pela saída se for preciso. *Falo isso friamente olhando para os olhos de Daeron, seguro a mão de Nina quando eu toco no nome dela.*

(Nossa saída pode ser mais difícil do que imaginávamos.) *Falo para Galtan telepaticamente.*

*Ao ouvir o relato de Esper, é visível a expressão de raiva em meu rosto.*

- Vocês foram atacados por um Elfo?! Não pode ser! Quem poderia... ? Urgh!

*Ponho a mão no rosto em sinal de total desaprovação.*

- Quem é ele?! *Saco a espada.* - Como guardião do povo élfico e dos nossos convidados é meu dever capturar este criminoso e aplicar a punição adequada!

*Ponho a mão no ombro de Esper.*

- Desde já eu peço desculpas, por favor, não guardem rancor do nosso povo por causa do ato impensado de um único desgraçado.

*Abaixo a cabeça por um momento para organizar as ideias; logo em seguida me recomponho e digo à todos.*

- Nós não possuimos nenhum culto religioso que pregue este tipo de atitude extremista. Muito pelo contrário; desde o apocalipse nossa única diretriz é buscar a paz acima de tudo. Com certeza vocês devem ter encontrado algum louco.

*Digo em um tom mais baixo para Esper.*

- Se você pôde se apaixonar pela Nina, esse é o primeiro indício de que os povos podem se reconciliar e um dia tornarem à conviver em paz e harmonia; eu não permitirei que ninguém interfira!!

- Vocês fizeram muito bem em me procurar. Mostrem-me para onde ele foi e eu o capturarei!!

- Acalme-se Daeron, essa exaltação não vai nos ajudar em nada... Precisamos rastrear o agressor, até onde sei ele adentrou na floresta.*Falo calmamente enquanto fecho o console e olho para Daeron.*

(Quais são as evidências que faz você acreditar nisso?)

*Com determinação no olhar, digo.*

- Ok. Eu posso rastreá-lo! Me levem até o local onde ele esteve!