Casa de Elrohir

* Dirigindo me à casa indicada enquanto olho ao redor.*

( Esper, você passou a falar telepaticamente também, lembro que havia me falado que só lia pensamentos, você já se deu conta dos motivos dessa mudança? Pode ter algo haver com o colapso que sofremos em Lilacs. Sobre Rosana, claro que não falei nada, apenas avisei que estamos bem e tudo segue conforme o planejado, perguntei a ela também se ela conhece outros nomes para a planta que viemos buscar, já que provavelmente os elfos não devem conhecer por esse nome.)

* Ligo novamente a telemetria de Rama.*

( Nossa, se os dados ficaram guardados, terei horas e mais horas de análise pela frente...)

* Ao chegar na casa, bato na porta, ligo a tela de Rama no modo holográfico, para que possa conversar com Elrohir, assim ele pode ler o que escrevi na tela e se ele falar Rama pode captar aquilo que é falado e tentar passar para a escrita e traduzir.*

*Pois bem, dirigindo-se à casa de Elrohir, você bate à porta e se prepara para falar com ele.*

*Agora você é capaz de perceber o bonito som que a natureza tem. Antes, em Lilac Forest, o silêncio imperava; mas agora é diferente. Ouça.*

*À volta da casa do cidadão, você pode ver um variado jardim, muito bem cuidado, cujas plantas estão separadas por níveis de terra e divisórias de madeira. Também há uma pequena plaquinha perto de cada espécie com o nome escrito. Rama consegue traduzir os caracteres, e você descobre que nas placas, tem escrito o nome de cada planta.*

*Olhando um pouco mais atentamente você pode perceber ali, minha nossa! Ele tem tal flor morcego! Agora mesmo é que seu "faro" científico o deixa ainda mais inquieto. Que tipo de experiências ele conduz? Pois além da diversas espécies estranhas que tem ali, Rama também é capaz de detectar uma estranha emanação de energia, em um espectro diferente, vindo de dentro da casa.*

*Eis que um homem lhe atende. Com cara de poucos amigos, ele abre a porta em silêncio ao perceber a natureza exótica do visitante. Segue imagem, o cidadão se assemelha à ele.*


*E então Galtan, o que fará?*

* Eu olho nos olhos de Elrohir e me inclino em sinal de respeito, toco no meu peito e falo de maneira articulada e devagar.*

- Sou Galtan Carliz, visitante de Vorynia, Daeron me falou do senhor. Muito prazer.

* Estico a mão para cumprimenta lo.*

*Olha meio desdenhoso para o estranho visitante, mas aperto sua mão cordialmente.*

- Não precisa se preocupar em se fazer entender garoto, eu sou fluente em seu idioma.

- Venha. *Olho em volta.* - Vamos conversar melhor sobre a indicação de Daeron. *Faço um gesto para que o jovem Galtan entre.*

* Entro na casa e paro logo após entrar, olhando para Elrohir.*

- Sou um cientista e estou pesquisando sobre as fenômenos mágicos. Meu objetivo é converter a magia em parâmetros mensuráveis, também estou interessado na maneira como vocês dão continuidade à sociedade de vocês por tanto tempo. Foi devido à isso que Daeron me indicou você.

*Fecho a porta. Depois que o visitante se pronuncia, eu puxo uma cadeira na mesa e faço um gesto para ele se sentar também.*

- Então você é um pesquisador? Interessante, conte-me mais sobre sua pesquisa. Por que você quer "medir" a magia?

*Faço um gesto apontando para o bule em cima da mesa, talvez o visitante queira, um café, um chá...*

* Entro e me sento no local que Elrohir me indica. Cruzo os dedos com os braços sobre a mesa, de maneira relaxada.*

- Sim, exatamente. O objetivo da minha pesquisa é tornar os fenômenos mágicos mensuráveis através de parâmetros científicos, isso possibilitará um "renascimento" da magia, já que nos dias de hoje ela não é conjurada como antes das grandes catástrofes. Aliás, magia virou lenda, artigo arqueológico, perdendo seu espaço e propósito, no entanto, jamais sua utilidade. Atualmente somos afligidos por uma série de problemas que podem ser facilitados com o uso da magia. Imagine um construtor que sofre um acidente, ele pode passar meses no hospital, ou jamais voltar ao que era antes, mas com a magia, isso pode mudar. Energia elétrica, térmica, a atividade mágica sempre deriva de uma variante energética, controlando o fenômeno pelo qual essa variante passa, bem, posso controlar a magia a um nível quântico. Sem tecnologia é mais difícil ilustrar, mas veja o meu traje, projetei essa roupa, ou armadura, para ser um pequeno laboratório portável, entre suas possibilidades está me manter em uma temperatura adequada mesmo sob grandes variações, além de projetar luz e computar dados, tudo isso se dá através de conversão energética, a minha eletricidade galvânica dá início a um pulso energético que é mantido pelo energia motora do meu corpo, através de um sistema de dínamo, todo movimento que faço gera energia. Isso é apenas uma pequena amostra, em níveis macros, isso pode abastecer a população mundial. Apesar de estarem tanto tempo aqui, imagino que você se lembra que a falta de recursos sempre causou guerras, como na atualidade a energia é o recurso mais valioso, a propagação quântica em um sistema renovável e auto sustentável pode ser o fim de muitos problemas para toda a humanidade.

* Recosto me na cadeira, relaxando depois de tanto falar.*

- Então Elrohir, meu objetivo mas amplo é tentar melhorar a humanidade. É algo complexo, talvez eu mesmo não consiga isso, mas posso ser a fagulha que dá início à um processo que tratá uma era de ouro. E quanto à você? Parece que tem um papel bem específico nessa comunidade. O que você faz exatamente?

*Ao ouvir a justificativa de Galtan, meu semblante torna-se bem mais sério.*

- Você não compreende a dimensão da sua pesquisa não é? Eu entendo, você ainda é muito jovem rapaz, não conheçeu a malícia da humanidade. Você já parou para pensar que os resultados de sua pesquisa poderão ser usados para um fim totalmente maligno? Totalmente contrário ao que você idealizou? Digamos que você quantifique detalhadamente o funcionamento de todas as magias, facilitanto seu estudo e utilização. Já imaginou os homens mais corruptíveis e ambiciosos com tal poder em mãos?

- Você não deveria ter nascido ainda, ou então era um bebê, quando a mesma magia ensinada por Daros, fora usada para invadir e destruir o santuário de Eryn. A humanidade que já tinha o conhecimento sobre a magia arcana, sem pensar duas vezes usou este poder contra os próprios deuses de frente à primeira falsa promessa.

- O que você fará quando os comandantes e coronéis começarem a usar sua magia para a guerra e não para a paz? Responda-me jovem!

*Entrelaço os dedos na frente da boca, enquanto apoio os cotovelos na mesa.*


- Minha intenção não é desmotivá-lo de sua pesquisa, muito menos diminuir o valor que ela tem. Mas como um homem da ciência, eu preciso pensar racionalmente, preciso cogitar todas as hipóteses; você compreende isso não é? Na atual situação em que estamos sr Galtan, seria até arriscado demais deixar o senhor sair, sabendo a localização do último refúgio dos Elfos. Se você achou isso que eu disse agora ofensivo, por favor não me entenda mal, apenas raciocine um pouco.

- Você terá de se reportar à esta mulher que lhe contratou para trazer a amostra de uma determinada planta, correto? Em seu relatório, como você vai explicar sua passagem por aqui? Eu não pude deixar de perceber que o senhor possui um geolocalizador; como o senhor vai omitir esses dados? O senhor fará um relatório falso? Mentiroso? Inverídico?

- E outra coisa, o seu amigo; o que fará para ele manter segredo? Tudo bem que ele pode ter jurado se calar, mas novamente, raciocine um pouco senhor Galtan; eu pude perceber que ele possui umas habilidades mentais bem evoluídas, principalmente em telepatia. Uma mente aberta para comunicação telepática é uma faca de dois gumes e ele também fica vulnerável à magias que extraem informações da memória; assim como uma pessoa com o dom da mediunidade. Pois ela não controla que tipo de espíritos podem ou não entrar em contato. Pode vir algo bom, mas também pode vir algo muito ruim.

*É com angústia que eu lamento informar.*

- Me desculpe, mas na nossa atual condição eu não posso permitir que esse conhecimento saia daqui. Por outro lado eu ficarei feliz em dividi-lo contigo em um momento mais oportuno. No dia em que a raça dos Elfos não estiver mais em ameaça de extinção, será uma honra participar das pesquisas lado a lado com os humanos.

*Minhas palavras são cheias de sinceridade, pois não há mentiras nelas. Tudo o que eu digo só enfatiza minha extrema preocupação com meu povo.*

- Você não me ofendeu de maneira alguma Elrohir, eu também já havia pensado dessa forma antes, mas então ví, que se for levar para esse lado, ninguém faria nada. Qualquer avança científico seria visto como ameaça, viveríamos em uma sociedade extremamente retrógrada, esse tipo de pensamento é bem neurótico para falar a verdade, mas entendo que é um preocupação necessária, como eu disse, ela me afligiu muitas vezes antes de começar a pesquisa. Quanto ao relatório, esse com a minha localização é particular, apenas eu tenho acesso à ele. Sobre a mulher que me espera, meu contrato com ela é simplesmente voltar com a planta, nada mais, eu poderia ter ficado mais tempo em Lilacs Forest fazendo pesquisas, isso não seria incomum. Não tenho intenção alguma de falar de vocês para mais ninguém, parece que você ainda não me entendeu Elrohir, quero ajudar as pessoas, eu tenho uma capacidade, um dom, e também tenho a crença de que usarei isso para fazer o bem sempre.

* Reclino me na cadeira, começo a falar mais pausadamente, recuperando o folego.*

- Vocês pode garantir a atitude de todos os elfos da comunidade? Tenho certeza que não, é como minha relação com Esper, não posso garantir tudo o que ele faz, mas confio nele, sei que ele também já passou por momentos terríveis e mesmo assim contém bondade no coração, ele já salvou a minha vida.

- Não me entenda mal, eu posso não conseguir iniciar meus estudos sobre a magia aqui, mas em algum outro local eu o farei, tenho convicção de que isso pode trazer algo muito bom para todos. Algo de ruim pode acontecer? É claro, mas como te disse antes, algo ruim pode acontecer a partir do momento que o homem fez sua primeira invenção... É a grande sina de todo ser inteligente, ter iguais que não compartilham de seus ideais...

- Mas, não posso deixar isso me frear... O uso de magia pode ajudar muitas pessoas. Obviamente não vou sair por aí publicando a execução de uma bola de fogo, ou um relâmpago, mas magias utilitárias podem salvar vidas.

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Helmo escreveu: - Vocês pode garantir a atitude de todos os elfos da comunidade? Tenho certeza que não, é como minha relação com Esper, não posso garantir tudo o que ele faz, mas confio nele, sei que ele também já passou por momentos terríveis e mesmo assim contém bondade no coração, ele já salvou a minha vida.

*No momento em que ouço isso, minha voz se altera um pouco em um claro tom de desaprovação.*

- Sim, senhor Galtan. EU POSSO garantir a atitude de todos os elfos desta comunidade e eu ponho mão no fogo por eles. Se somente 1(um) único Elfo transgredisse alguma lei, eu entregaria à você todos os registros das minhas pesquisas Nós vivemos como uma irmandade, onde o respeito está acima de tudo. E isso nos é ensinado desde o berço.

- Eu também vejo benevolência no seu coração, mas por favor compreenda; eu me encontro numa situação difícil. O destino de toda a nossa raça está nas minhas mãos.

*Exalo um longo suspiro.*

- Sinceramente Elrohir, isso parece um pouco prepotente da sua parte, garantir tudo o que todos façam, não me entenda mal, não conheço os elfos. Mas nós, humanos temos consciência do livre arbítrio, eu levo em consideração essa variável.

- Esper poderia me trair e apunhalar pelas costas, sim, a possibilidade existe, assim como a possibilidade de eu fazer isso com ele, não sei o dia de amanhã, mas pelos dados que tenho hoje, calculo que seja uma possibilidade extremamente remota, tanto quanto um elfo tentar me matar, eu jamais direi que posso garantir o amanhã, nem mesmo o meu.

- E fique tranquilo, o destino da sua raça não está em suas mãos, o que acontecer aqui, não sairá daqui, podemos não nos conhecer, ou não sermos amigos, mas tenho um profundo respeito por você e todos os outros elfos.

* Olho amigavelmente para Elhohir.*

- Além do mais, não é apenas a magia que me interessa, tenho certeza que vocês tem um amplo conhecimento filosófico, cultural, gostaria de aprender sobre isso também, a história de vocês.

*Desentrelaço os dedos, relaxo os braços e sacudo os ombros.*

- Bom, se quiser aprender mais sobre a cultura élfica você pode participar das minhas aulas. Eu leciono todas as manhãs no anfiteatro ao lado do santuário. Mas pra isso você deve aprender o nosso idioma; é verdade, quase que eu me esqueço.

- Procure a professora Laurëa, ela leciona depois de mim no mesmo anfiteatro. Ela é muito boa em idiomas e também domina o dialeto humano.

*Levanto-me ajeitando as roupas. Estendo a mão para apertar a de Galtan.*

- Foi um prazer conhecê-lo sr Galtan.

* Inclino-me para frente com interesse no assunto.*

- Isso seria ótimo Elrohir!! Tenho grande interesse na sua cultura, todos os meandros que percorreram, vidas seculares são certamente preenchidas com um valor que uma vida humana efêmera nunca conhecerá, será uma oportunidade única!!! Isso me deixa muito entusiasmado, sobre o dialeto enquanto aprendo, posso ir utilizando a minha armadura como tradutor simultâneo. Na verdade vou procurar a professora agora, até para ir adiantando alguma coisas como funções gramaticais básicas, isso deve me ajudar em algo. Não sei quanto tempo vou ficar aqui, mas pretendo aproveitar o máximo possível. E você também, qualquer dúvida que tiver sobre a sociedade humana, pode me perguntar.

* Levanto-me e aperto a mão de Elrohir e olho de maneira confiante em seus olhos.*

- O prazer foi todo meu sr. Elrohir.

* Dirijo-me até a porta, ao sair vou ao pátio central procurar Laurëa.*

*Ok Galtan. Você já estava de saída, na porta da casa de Elrohir, quando um acontecimento inesperado o surpreende.*

*Você avista Esper e uma moça Elfa, correndo desesperadamente em sua direção; a moça vem na frente puxando Esper pela mão, e quando chegam até você, Esper para por uns instantes para recuperar o fôlego, enquanto a moça corre até Elrohir. Em prantos ela começa a contar uma história, mas ela fala muito rápido e chora, soluça; fica impossível para você e sua tecnologia compreender o que ela está dizendo.*

*Galtan você também repara que a moça está ferida, ela tem marcas de várias agressões no rosto; inclusive um corte moderado em uma das "maçãs do rosto" que sangra bastante, sujando não só o rosto, mas também o pescoço e as roupas da moça.*

*Esper não apresenta sinais de agressão, mas sua roupa também encontra-se suja de sangue.*

*Olho para Galtan com um sorriso sem graça e com o corpo meio arqueado pra frente para retomar o folego.*

O que acha de racistas meu amigo? *Minha voz é calma.*

* Toco no ombro de Esper e com uma expressão preocupada e voz calma falo.*
- O que houve meu amigo? Você está bem? O que aconteceu com a moça?!!

*Recupero o folego e falo.*

Um elfo me atacou sem razão aparente. Imagino que seja por racismo. Não pude ler a mente dele perfeitamente, eu estava meio ocupado. O vi no bar onde Daeron nos levou, ele estava me seguindo. Ele iria matar a Nina se eu não estivesse preparado para o pior. *Falo rapidamente para Galtan e me ponho para a direção da casa deste renomado elfo que acudiu Nina.*

Vamos Galtan, isso me parece uma nova história nos perseguindo. *Falo empolgado, enquanto caminho para dentro da casa.*

*É caro Galtan, essa notícia pegou você de surpresa. Por que um Elfo "racista" atacaria justo agora? É muita idiotice fazer isso. Se ele pretendia atacar poderia ter feito uma emboscada na floresta à noite, quando estivessem bem longe dali.*

*Mas se bem que isso é bem oportuno tudo o que lhe separava dos preciosos dados sobre a magia élfica era justamente um único Elfo criminoso.*

*Esper não parece estar mentindo, os ferimentos da moça só comprovam o que realmente aconteceu. A expressão de Elrohir é de extrema surpresa; vê-lo sem ação diante desse súbito acontecimento, quase te faz sorrir. Mas não é hora pra isso.*

*Temos um caso a resolver, a moça foi ferida, claramente tentativa de homicídio. Pelo menos na sociedade humana a pena para esse crime é a morte.*

*Espantado com a situação, e principalmente preocupado com Nina. Entro na minha casa e ofereço assistência à Nina em primeiro lugar.*

*Preparo um remédio para os ferimentos dela, e enquanto faço o curativo viro para Esper e digo.*

- Mas que história é essa rapaz? O que REALMENTE aconteceu com vocês?

* Olho surpreso para Esper e depois para Elrohir.*

- Isso é inacreditável!! Não sei se for por racismo, acho que se ele quisesse apenas matar alguém, não faria assim, essa tentativa se configura num estratagema que nos revela algo mais profundo, de alguma forma a atitude desse elfo é a de chamar a atenção, pois mesmo se tivesse sido bem sucedido em seu intendo, alguém acabaria sabendo, algo está acontecendo... Isso deve ser investigado, não só o crime em si, mas o verdadeiro intento por trás dele. Se me é permitido teorizar, em uma pequena sociedade coesa como essa, é pouco provável que fossemos acolhidos sem a concordância de todos, mesmo que falsa, logo isso nos revela um plano por trás, novamente estamos lidando com uma finta para um golpe, é o que penso. Elrohir, essa não é hora de intimidação, sei que está alterado, assim como eu, mas uma visão desfocada dos fato acarretará um entendimento distorcido da realidade, é preciso que todas as partes sejam ouvidas. Esse crime é muito sério, você mesmo falou que confiava absolutamente em todos os elfos daqui, confio na sua palavra, mas essa atitude não parece coerente, há algo por trás disso, o que a moça afirma?

*Olho na direção de Elrohir um pouco perturbado, tomo a frente de Galtan que começa a falar com seus discursos desenfreados.*

Meu chapa, desde que Daeron nos deixou naquele bar, eu notei este sujeito. Ele usava uma blusa de manga comprida azul e capuz preto. Me lembro tmabém dele usar um colar, não, um crucifixo dourado e bem adornado. *Olho os olhos de Elrohir enquanto falo.* Nina está bem? *Falo olhando para direção dela agora preocupado.*

(Você está bem? Estou preocupado, eu... eu não quero te perder agora, eu não quero te perder.) *Falo telepaticamente com Nina, convertendo seus captadores neurais para que entenda a conversa.*

*Esper, quando você descreve o agressor misterioso, imediatamente Elrohir fecha os olhos e abaixa a cabeça indicando forte decepção. Ele responde que Nina está bem sim, e que com esses cuidados ela estará completamente curada em alguns dias.*

*Ainda emocionada Nina segura sua mão enquanto os curativos são feitos nela.*

*Um clima esquisito preenche a sala. Um momento de silêncio torturante permanece depois desse breve diálogo. Por alguns instantes, suas mentes ficam vazias; sem saber o que fazer nem o que dizer, vocês se entreolham tentando ser imparciais, mas por alguma razão inexplicável vocês se sentem significativamente diferentes agora.*

* Enquanto isso acontece, eu recebo um email da Dra. Rosana, voltando rapidamente à mim eu ligo à tela em modo holográfico para todos verem do que se trata e a respondo numa breve troca de emails. Depois disso olho para Elrohir de maneira inquisitiva. *

- E então Elrohir, o que está havendo aqui?

* Falo essa última frase de maneira atenciosa e compreensiva, mostrando que estou realmente preocupado com tudo.*