Floresta de Sequóias

Relembrando a primeira mensagem :

*Me deixo levar pela beleza do lugar. Abro meus braços em frente da árvore e fecho meus olhos. Eu sinto a natureza.*

Esse lugar, é lindo. Me sinto em comunhão com a natureza. *Falo com Nina entusiasmado.*

*Me viro para Nina, ficando de costas para a árvore. Olho por cima do ombro dela e procuro rapidamente o homem de capuz.*

Onde estávamos? *Falo com um sorriso, colocando minhas mãos sobre os ombros de Nina e me aproximando para beijá-la.*

*Com poucos minutos de procura, Daeron acha uma entrada. (segue imagem)*



*Galtan, essa abertura foi mapeada pelo seu rastreador, e realmente conecta-se às câmaras subterrâneas. Ela estava escondida por trás de um barranco, próximo à algumas grandes árvores.*

*Dentro do túnel, não há iluminação; e espaço é apertado um humano adulto consegue andar abaixado, uma criança conseguia correr, mas não seria possível 2 adultos caminharem lado a lado.*

*O que farás?*

- Bem, devido as raízes das árvores, deve haver sustentabilidade para as galerias, mesmo o terreno não sendo pedra. O complicado deve ser se chover... Desabamentos, e infiltrações.

* Falo isso olhando para o alto das árvores, como que pensando alto.*

- Bem, vamos entrar né? Aqui será complicado, pois estaremos vulneráveis, mas é a única possibilidade, vou ligar a lanterna de Rama, deve fornecer alguma iluminação, mesmo que precária.

* Ligo a lanterna e me dirijo para dentro da caverna após Daeron.*

- Podemos até estar em desvantagem, mas ele está encurralado. Daqui ele não tem escapatória.

*Quando Galtan liga a lanterna.*

- Obrigado pela ajuda, vamos seguir com cautela, não precisamos de pressa; ele já está preso.

*Sigo pelo túnel.*

- Mas será que essa é a única entrada? Penso que essa possibilidade deve ser levada em consideração, de qualquer forma vou deixar Rama no modo de sonar topográfico, assim podemos ver movimentações à frente.



*Com tudo pronto, seguimos em frente.*

*Com cautela vocês avançam pelo caminho estreito e escuro do túnel. Daeron sempre procurando por rastros e você Galtan, sempre fazendo uma varredura com Rama.*

*Após alguns minutos andando, vocês percebem que o túnel se aprofunda e se divide em uma rede. Observando o mapa que Rama desenha, parece que os túneis foram projetados com uma certa precisão apesar de terem sido construídos de forma amadora; parece que alguém tinha interesse em se locomover debaixo da cidade secretamente. Muito estranho.*

*Daeron consegue localizar o rastro do cidadão e diz para qual túnel ele seguiu. Observando o rastreio sonar de Rama, Galtan, você é capaz de detectar sons vindo desta direção. Rama decodifica ondas sonoras compatíveis com vozes humanas; 70% de chance de haver mais de uma pessoa adiante. O eco não deixa as leituras muito precisas, mas com certeza vocês estão chegando perto.*

* Falo sussurrando para Daeron a minha frente.* - Vamos com cautela, estou vendo um padrão parecido com vozes mais a frente, devemos estar perto e pelo que parece, tem mais gente envolvida nisso.

*Continuo seguindo olhando para frente, tomando todo o cuidado.*

*Avançando com cautela, vocês chegam até a entrada de uma sala, consideravelmente grande, iluminada por uma luz de tocha. Logo que se aproximam é possível ver um homem e uma mulher (ambos elfos) discutindo acaloradamente, falando um com o outro em tom de ameaça.*

*O homem, está com uma expressão de dor no rosto; ele anda de um lado para o outro segurando a tocha, mancando levemente, parece estar preocupado.*

*A mulher, trajando um vestido provocante, se apoia em um bastão de madeira, enquanto discute.*

*Ambos estão distraídos na conversa e ainda não perceberam a aproximação de vocês. Galtan, você tem a vantagem. O que fará?*

* Como não entendo o que eles falam, toco o ombro de Daeron e sussuro.*

" - O que eles estão falando? Vamos aproveitar nossa vantagem, mova-se para o lado, vamos pegar a mulher pelos flancos, assim vai atrapalhar a ação do outro cara."

* Preparo-me para o combate, minha estratégia é ficar entre atrás de Daeron, a uma distância de um metro e meio."

*Dirijo-me a Galtan com um sussurro.*

- Eu vou emboscar aquele homem, ele é a única pessoa que está armada, a mulher está desprotegida. Imobilize-a.

*Me preparo para a investida.*

- Galtan, ao meu sinal.

*Faço um sinal com os dedos. 3... 2... 1...*

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* Vou em direção a mulher, em investida me jogo contra ela e a derrubo no chão, ficando por cima, também tomo cuidado principalmente com o cajado dela, para não me acertar, imobilizando as mãos dela.*

Código:

Esta batalha será definida pela Constituição.

*Galtan, você avança para a mulher, tentando imobilizá-la.*


*Utilizando sua manobra de choque de corpo Galtan, você consegue pegar a elfa de surpresa que cai no chão e larga o bastão; eis alguns exemplos de como ela está vestida.*

*Jovem Galtan, o senhor se joga por cima dela imobilizando as mãos da moça. O golpe é efetivo, ela tenta se debater, usar a força para se libertar, mas é inútil; ela não possui capacidades físicas para lutar nesse tipo de situação. Você permanece com ela por enquanto. Ela grita alguma coisa que você não entende, mas pela expressão dela, parece que está com muito medo de morrer, de ser estuprada ou algo do tipo.*

*Daeron avança contra o elfo que imediatamente tenta reagir, mas também é pego de surpresa e jogado ao chão. Ele larga a tocha e rola para trás evitando a imobilização. Daeron se recompões e grita com ele em tom de ordem; o elfo por sua vez grita de volta com uma expressão de dor. Agora é possível perceber que ele está ferido e está sangrando; realmente foi ele quem atacou Nina e Esper. A descrição bate certinho.*

*Daeron saca sua arma e engata e combate com o dito cujo. Porém o sujeito faz algo inesperado; usando sua Agilidade ele escapa dos golpes de Daeron atraindo-o para uma formação que permita manter todos os três dentro do campo de visão. Então ele saca uma adaga e arremessa nas suas costas Galtan, enquanto você estava imobilizando a moça e também impossibilitado de se defender.*

*Você não esperava por isso, a única coisa que te salva é a proteção de Rama, que desvia o curso da lâmina evitando que ela perfure sua pele. Entretanto, no momento em que você arqueou o corpo com o susto do arremesso da adaga, a elfa aproveita a oportunidade para sair de sua imobilização usando uma jogada de quadril, que o desequilibra. Ela rapidamente se afasta de você e se levanta, correndo para o outro lado.*

*Daeron não tem tempo de acompanhar a velocidade desse malfeitor, mesmo ferido ele é um oponente formidável. Nessa situação ele e sua companheira se entreolham rapidamente e com um movimento da cabeça coordenam uma tática de luta; eles trocam de oponentes. Agora o elfo está vindo te atacar Galtan, enquanto a elfa detém o avanço de Daeron.*

*Daeron hesita em atacar a moça, parece que ele segue algum tipo de código de honra, e ela está usando isso contra ele, fazendo-o perder tempo para que não possa vir ajudar você Galtan.*

*O elfo vem correndo em sua direção Galtan, e usa a mesma tática de vocês, ele o derruba com um choque de corpo. Felizmente ele já não tem mais armas, então ele precisa usar somente os punhos. Enquanto você tenta se levantar, apoiando-se na parede, o elfo assume uma base de estrangulamento, apertando seu pescoço contra a parede. Ele utiliza toda a vantagem da base de luta mais o peso do corpo, através da Constituição para mantê-lo imobilizado. Excelente técnica de luta, realmente ele é muito forte.*

Código:

Essa ação de estrangulamento causa um dano agravado a sua traquéia, que se colaba temporariamente; a agressão física e a hipóxia somadas, resultam em 15(quinze) de dano.

*Mas felizmente seu sofrimento tem fim Galtan, rapidamente Daeron age e ating o elfo pelas costas com um golpe não-letal, fazendo-o largar o seu pescoço. Imediatamente, você Galtan, paralisado pela falta de ar, pode observar o campo de batalha. A moça está logo na sua frente, caída no chão com as mãos na barriga e com uma espressão de muita dor; mas você não vê sangue. Daeron e o meliante estão em uma luta corpo a corpo sozinhos. O vagabundo tenta fugir, mas Daeron arremessa sua arma nos pés dele, fazendo-o cair.*

*Logo em seguida Daeron corre e aplica um golpe rápido e um pouco complicado, não foi possível ver direito como foi que aconteceu, mas finalmente o o infeliz foi detido. Bem ofegante e com uma expressão anda boa no rosto, Daeron se levanta, olha em volta, põe as mãos na cabeça em sinal de desgosto e diz algumas palavras em élfico; pelo tom dele, provavelmente é um xingamento.*

Código:

Esta batalha foi definida pela Constituição.

* Fico ajoelhado no chão recobrando o folego e um pouco em choque por quase ter morrido. É uma situação completamente estressante para mim.*

( Eu... Eu ia morrer, na última vez que corri risco de vida, pelo menos lutei... Agora fui massacrado, não posso continuar assim, vou morrer em breve se continuar me arriscando dessa maneira... Se Daeron não estivesse comigo, eu não teria nenhuma chance... Isso não está certo... Não quero morrer assim, de forma tão violenta...)

*Levanto o rosto, olhando para os oponentes e depois para Daeron, falando com dificuldade ainda.*

- Você está bem? Quem são eles?

*Dirijo-me a Galtan com uma expressão de desgosto.*

- Eu estou bem; mas eu estou preocupado contigo.

*Ajudo Galtan com os primeiros socorros. Olho para a mulher caída no chão.*

- Eles são as pessoas que estávamos procurando. Eu os conheço; mas nunca imaginei que teria de enfrentá-los.

* Levanto-me com a ajuda de Daeron.*

- Definitivamente, não sou um combatente... Mas tentei, acho que o que vale é a cora gem não é mesmo?

* Dou um sorriso meio sem graça.*

- Então, quem são eles e sobre o que estavam falando?

*Tento encorajar Galtan.*

- Não desanime amigo, nós enfrentamos oponentes muito fortes, eu já esperava por uma batalha árdua.

*Converso, enquanto algemo os meliantes.*

- Estes são antigos conhecidos de toda comunidade élfica; ela é uma maga que foi expulsa da academia por conduzir experiências necromânticas; e este aqui, foi banido por ser considerado inapto para conviver em sociedade, segundo avaliações psiquiátricas.

- Eles gritavam algo sobre um medicamento. Parece que ele queria algum remédio, mas ela não poderia fabricar mais. Eu não entendi muito bem por que eu peguei a conversa pelo meio; mas isso será investigado a fundo no interrogatório.

- Sabe, eu não gostaria de tê-los enfrentado; devido à essa situação eu violei meu código de honra e cometi um crime grave ao agredir essa mulher; sinceramente, não tenho certeza do meu destino agora. Provavelmente eu serei afastado da guarda.

*Aceno com a cabeça.*

- O que você diz, faz todo o sentido. Porém, eu não poderei omitir o que aconteceu aqui; eu serei obrigado a revelar tudo o que aconteceu e o júri não será flexível comigo.

*Termino de algemar os meliantes. Carrego o homem desacordado, em cima de um tapete.*

- Por favor, você pode me ajudar aqui?

*Entrego a ponta da corrente presa à algema da mulher.*

- Não se preocupe, ela não poderá falar e nem conjurar suas magias agora. Esta é uma corrente especial que tranca seus poderes. Ela é inofensiva agora.

*Olho em volta.*

- É melhor voltarmos agora, o que acha?

*Olho nos olhos de Daeron e digo com toda seriedade.*

- E eu não esperaria menos de você, mas saiba que eu estou do seu lado, vi o que aconteceu aqui... Se for julgado por isso, eu vou te defender.

- Claro, vamos, Esper e Nina devem estar nos esperando.

* Pego a mulher pelas correntes e começo a carrega-la.*

*Olho para Galtan, com clara tristeza no olhar.*

- ...

*Tento falar, mas as palavras não saem.*

- ...

*Inconformada com a minha condição, só me resta chorar; chorar e caminhar, arrastada, presa como um animal; sem ter a chance de me explicar.*

* Olho para a mulher, tentando demonstrar que não sou mau, ou pelo menos não quero o mal dela, depois continuo olhando enfrente.*

- Não sei o que vocês fizeram, mas seja lá o que for, haverá um julgamento...

* Sei que ela não vai me entender, mas pelo menos saberá que tem a minha atenção.*

*Arregalo os olhos, indico a direção de Daeron movendo a cabeça e olhando para ele.*

- ...

*Olho para Galtan com uma expressão de desespero; aponto para Daeron e logo em seguida aponto para mim mesma.*

- ...

*Depois, faço um sinal com o dedo indicador, passando no meu pescoço imitando o movimento de uma lâmina.*

- ...

*Faço força para tentar impedir que Galtan continue me levando.*

*Coloco a mão sobre o ombro dela e olho em seus olhos, tentando passar segurança, ou calma. Depois falo com Daeron*

- Daeron, ela está achando que vamos executa-la, ou pelo menos já tem isso como certeza, poderia dizer que ela está sendo levada para averiguação e julgamento?

- Não posso fazer isso. O desespero dela não é à toa. Ela sabe que cometeu crimes graves, e as punições são extremamente severas. Ela tem consciencia de que provavelmente será executada; e dependendo do humor do júri, eu também posso ser executado. Em nossa sociedade não há espaço para aqueles que quebram seus votos.

*Prossigo, cabisbaixo.*

- E na verdade eu nem precisaria dizer isso a ela. Esta mulher pode compreender o seu idioma Galtan. Ela entende tudo o que você diz.

- Se eu fosse você, não prestaria muita atenção nela; ela é ardilosa; e provavelmente tentará se aproveitar de algum momento de distração para escapar.

*Agora quase saindo do túnel, coloco o corpo do cidadão para fora, deixando-o no chão da floresta, e ajudo Galtan.*

- Venha!

*Estendo a mão.*

*Galtan, você é envolvido por uma sensação muito estranha; algo que você não consegue descrever. É como a sensação de ter algo errado, como se alguma coisa estivesse fora do lugar. Falta uma "peça" no "quebra-cabeças".*

*O monitor de dano, não para de sinalizar perigo, risco de vida e etc... mas isso com certeza não é a causa dessa sensação estranha.*

*Não deve ser nada demais, provavelmente a hipóxia te levou ao nervosismo que trouxe esses efeitos.*

*Mas uma coisa é certa. Essa mulher, essa elfa; tem algo nela que te atrai. Estou falando de algo além do óbvio, além dela ser muito bonita, ter um corpo escultural e tudo mais. Você sente muita curiosidade muito grande de conversar com ela, de saber o que ela pensa.*

*Ela está presa sem o direito de falar, e a expressão dela revela esse sofrimento nítidamente. Pelo menos por cinco minutos, talvez seja bom deixar que ela se justifique. Isso pode aliviá-la.*