Floresta de Sequóias

Relembrando a primeira mensagem :

*Me deixo levar pela beleza do lugar. Abro meus braços em frente da árvore e fecho meus olhos. Eu sinto a natureza.*

Esse lugar, é lindo. Me sinto em comunhão com a natureza. *Falo com Nina entusiasmado.*

*Me viro para Nina, ficando de costas para a árvore. Olho por cima do ombro dela e procuro rapidamente o homem de capuz.*

Onde estávamos? *Falo com um sorriso, colocando minhas mãos sobre os ombros de Nina e me aproximando para beijá-la.*

- Ei, ei... calma Galtan; devagar. Realmente o que você diz, faz sentido. Mas, por que deveríamos conversar com ela?

*Olha para ela.*

- ...

*Torno a olhar para Galtan.*

- Ela é perigosa; você não sabe os crimes que ela cometeu. E a instrução que recebi foi que, justamente, não deixasse ela falar; pois sua magia pode controlar mentes.

- Na verdade, nós dev... *Interrompo minha fala para observar a dita cuja.*


*Com os olhos fixos na direção de Galtan, me assusto com a encarada súbita de Daeron.*

- ... !!


*Olho para ela com expressão de raiva.*

- Mas o que é que...

*Olho para Galtan.*

- Não pode ser!

*Desembainho minha espada e ponho no pescoço dela.*

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* Coloco minha mão no ombro de Daeron.*

- Calma!!! O que você está fazendo?!!

- Ela está te enfeitiçando! Você não está percebendo?

*Continuo com a arma empunhada.*


*Me assusto com a intimidação de Daeron. Indefesa, tremo de medo e choro imóvel, apoiada na árvore.*

- ... !!

* Sacudo a cabeça como querendo remover algo dela.*

- Mas que droga!! É isso mesmo? Como você sabe que ela está fazendo isso?!!!

- Você está dizendo q devemos ouví-la!

*Avanço em direção dela.*

- Talvez seja melhor acabar logo com isso!


*Tento gritar mas não consigo. Apenas me retraio tentando me proteger do golpe que ele vai me aplicar.*

- Não!!!

* Seguro Daeron pelo ombro.*

- Daeron, essa evidência não consiste em prova cabal para essa sua crença!!! Calma!!! Eu quero ouvi-la assim como acredito que você deve ser ouvido no tribunal, com toda a justiça possível!!! Como eu disse, somos dois e ela está presa, acho que podemos ouvi-la um pouco, se começar a acontecer alguma coisa, podemos intervir. Ou podemos não fazer nada, mas acima de tudo, não podemos executa-la aqui!!! Assim!! Você é melhor do que isso Daeron!!

*Recuo. Eu não gosto de admitir, mas diante das circunstâncias, Galtan tem razão.*

- Eu acho que eu me exaltei.

*Abaixo a arma, mas não a guardo ainda.*

- Desculpe, eu não estou muito bem. Se você quiser conversar com ela, eu posso lhe emprestar as chaves.

*Mostro as chaves das algemas, na palma da mão.*

- Está tudo bem meu amigo, estamos estressados, passamos por um momento difícil, nossas vidas correram risco, é normal que esteja assim...

*Viro-me para a elfa e olho nos olhos dela.*

- Eu posso soltar a sua mordaça e podemos conversar, estou confiando em você, se você fizer qualquer coisa suspeita, nós vamos mata-la no mesmo instante, está de acordo?

*Olho para Galtan, ainda com medo. Mas aceno com a cabeça em sinal de consentimento.*

* Olho com seriedade para Daeron.*

 - Fique preparado, qualquer movimento e falto e você já sabe o que fazer não é?

* Pego a chave da mão e Daeron e cuidadosamente tiro a mordaça da elfa.*


 - Fale, mas fale devagar e não se estenda muito, o que estava acontecendo e qual o seu envolvimento com esse criminoso?

*Olho para Galtan, com admiração e alívio.*

- Obrigada! Muito obrigada por ter me libertado desse animal! *Aponto para Daeron.*

*Dou um abraço em Galtan.*

- Ainda bem que você está aqui! :PPor favor, me leve para algum lugar seguro, longe dessa gente ignorante!

*Empurro delicadamente a elfa para longe de mim.* 

 - Não, isso não acontecerá! Antes de mais nada, Daeron, meu amigo não é um animal, muito pelo contrário. Segundo, não vamos a local algum, quero que me conte, muito bem explicado o que ocorreu e seja rápida!

*Já irritado com a situação, vocifero com ela.*

- Sua maldita! Responda logo o que estão lhe perguntando!!



*Me assusto com a intimidação de Daeron. Me escondo atrás de Galtan.*

- Aaaah!! Fique longe de mim, seu grosso, seu... seu monstro!

*Suplico para Galtan.*

- Está vendo?! Ele vai me levar de volta para a cidade e eles vão me queimar viva! É isso que eles vão fazer comigo.

* Pego novamente a elfa pelos ombros e falo de modo incisivo.*

 - Pare com isso agora, está me ouvindo!!! Ou a próxima vez que você abrir a boca será para se explicar, ou voltaremos a te prender e você já sabe muito bem o final, tanto eu como Daeron estamos te dando uma chance e um voto de confiança, então faça uso dele!!! Ou você nos conta muito bem contado AGORA, ou não falará mais nada!!

*Faço como Galtan pede.*

- Tudo bem eu conto tudo.

*Faço uma pausa para respirar.*

- Meu nome é Nearel; e eu sou criptozoóloga. Eu vim aqui para pesquisar animais raros. Não tem anda a haver com necromancia. Esse povo ignorante me baniu da cidade injustamente; além de condenarem meu irmão à morte. *Aponto para o elfo desacordado, perto de Daeron.*

- Tristan é o seu nome. Ele é extremamente xenófobo, desde que um certo "humano" veio até nós. Vou explicar melhor.

- A um tempo atrás meus pais morreram em um incêndio no dia da minha formatura, eu fiquei muito abalada, meu irmão também; e com muito esforço nós conseguimos superar. Cuidamos um do outro. E eu aproveitei a minha formação em Criptozoologia para vir aqui buscar por um animal raro, o unicórnio; que segundo as lendas teria poderes místicos, capazes até mesmo de trazer alguns seres de volta à vida. E eu me empolguei com essa possibilidade. Meu irmão me ajudou, veio comigo, construiu este lugar (refiro-me à cabana na árvore e aos túneis) praticamente sozinho e trazia os mantimentos para cá, enquanto eu me dedicava à pesquisa. Mas um dia ele não conseguiu voltar mais na cidade, e me trouxe a notícia de que estávamos condenados pela prática ilegal de necromancia.

- Tempos depois nós descobrimos que um "humano" que se dizia "sábio" havia chegado até a cidade, e estava investigando certas "irregularidades". Eu não sei bem o que ele estava procurando, mas de alguma maneira ele conseguiu o respeito e a aceitação de todos. De alguma forma ele persuadiu a todos de que eu e meu irmão éramos criminosos, e nós sofremos por isso. desde então ele guarda um ódio muito grande. Não o culpem. Por favor...

*Abaixo a cabeça.*

- Enquanto a mim. Eu já expliquei, não sou a bruxa que dizem por aí; não sou uma maga das trevas que procura montar um exército zumbi. Eu somente quero encontrar o unicórnio e averiguar se ele é capaz de satisfazer minhas expectativas. Por favor Galtan me ajude!

- Quando vocês dois chegaram pelos túneis, meu irmão estava furioso por que ele estava sendo perseguido por um humano e por um elfo ao mesmo tempo. Ele gritava com raiva, por que ele pensava que a nossa sociedade havia se corrompido completamente; e eu sei que na verdade não foi isso que aconteceu não é?! Ele estava ferido e me pedia ajuda para tratar dos ferimentos; foi quando vocês apareceram.

- Nós não vamos fazer mal à ninguém; na verdade nem ficaremos muito tempo por aqui. assim que eu obter os dados de que preciso eu irei embora e nunca mais retornarei.


- Você entende, não é?!

*É senhor Galtan, a moça tem uma história em tanto. Aliás, uma história que faz você lembrar de muitas coisas importantes. Fez lembrar que você não pertence a este vilarejo élfico, não tem nada a haver com seus problemas; você também é um pesquisador, e tem um trabalho a cumprir. Você e Esper devem sair o mais rápido possível daí.*

*E por um instante você para e pensa. Realmente, quando mais tempo você perde aqui neste lugar, mais pra trás você está ficando, em relação a todos os seus outros colegas, também pesquisadores. O que de importante você descobriu, criou e/ou manipulou? Sinceramente, mais vale pensar em um plano para dar o fora deste lugar o quanto antes.*

*E juntar-se à esta moça não parece uma má idéia, ela é linda, inteligente, quer viajar e possui uma pesquisa muito interessante; ela seria o par perfeito pra você. Poderia ajudá-lo a alcançar seus objetivos rapidamente.*

*Se houvesse uma maneira de se separar de Daeron, você poderia chamar Esper para fugir. Com a tecnologia que você possui, desaparecer sem deixar rastros seria fácil.*

*O que você pensa, jovem?*

* Com delicadeza afasto a moça. Fico algum tempo pensando, refletindo sobre tudo isso.*

(Nesse ponto ela tem razão, estou "atravancado" aqui... mesmo que ela esteja mentindo, o que ela diz me acerta em cheio, vim para uma missão e houve a possibilidade de fazer uma descoberta através da magia dos elfos, mas eles mesmos disseram que não querem que eu tenha acesso a magia... Estou me envolvendo na sociedade deles... Nos problemas deles... É quase como se um elfo chegasse na minha sociedade e quisesse mudar tudo... Isso é delicado... Mas ir embora com ela, e o irmão, ele ainda vai nos odiar... Mas estou deixando a minha vida de lado para viver a vida deles... Isso me parece algo tão monstruoso agora...)

*Olho para Daeron com seriedade.*

- Daeron, meu amigo, tenho algo sério para falar com você. O que Nearel me falou, me fez refletir sobre certas coisas... Estou aqui com vocês a nem sei quanto tempo e estou deixando minha vida de lado para viver a de vocês, não sei se você se lembra, mas vim aqui com a missão de pegar uma planta. Algo que pode ajudar muitas pessoas na minha sociedade. Então eu sinto que tenho que ir... Adicional a isso, a história que Nearel me contou parece coerente. E penso que é verdade, o que você me diz de fazermos um trato aqui, agora, eu vou embora, levou Nearel e seu irmão para o exílio e nos despedimos como amigos? Tenho certeza que Nearel poderá te perdoar pelo incidente que ocorreu, o que você me diz?

*Olho para Galtan, espantado com o que ele diz.*

- Eu não acredito no que eu estou ouvindo! Galtan! Você não pode dar ouvidos à essa bruxa!! Ela vai envenenar a sua mente!



*Falo para Daeron.*

- Você ainda continua me chamando de bruxa, não é?! Francamente, quando que você vai crescer?! Será que você não percebe que essa sua ignorância ainda vai te matar?!

*Falo suave e delicadamente no ouvido de Galtan.*

- Vamos Galtanzinho, vamos deixar esse inconveniente para trás! Vamos para bem longe daqui; essa não é a única cidade por aqui, eu conheço outros lugares onde poderemos estudar em paz.



*Já irado com essa mulher, tento mais uma vez fazer Galtan cair em si.*

- E enquanto ao Esper? Ele é seu amigo não é? Vai abandoná-lo também? Você realmente vai partir com essa bruxa?

*Fito a floresta com um olhar vazio, fico por alguns segundos pensando. Olho para Daeron, depois para Nearel, então volto a prende-la e amordaça-la, faço isso com certa violência.*

- Vocês dois tem razão sobre o que falam, mas no momento, assumi um compromisso com a comunidade élfica, não posso falhar nisso, assim que tudo se resolver, irei embora.

Galtan Carliz escreveu:*Fito a floresta com um olhar vazio, fico por alguns segundos pensando. Olho para Daeron, depois para Nearel, então volto a prendê-la e amordaçá-la, faço isso com certa violência.*

*Olho para Galtan, com indignação.*

- O que é isso Galtan?! O que você está fazendo?!

*Resisto à prisão.*

- Você tá me machucando! Para com isso!! Depois de tudo o que eu te contei você ainda me trata assim?

*Sou amordaçada.*

- HUMM! HUUUMMMMM!!

*Resistindo e tentando me soltar novamente. Olho para Galtan em sinal de súplica.*

- HUUUMMMMM! HUUMM!!



*Aliviado. Falo para Galtan.*

- Por um momento eu pensei que você tivesse sido enfeitiçado por esta mulher.

*Sorrio.*

- Creio que agora podemos voltar.

* Falo em um tom meio desanimado, olhando para baixo.*

- Eu também estava me estranhando, é muita coisa... acontecendo... Em parte ela tem razão, em parte você tem razão, mas não estou sozinho nisso, tenho que encontrar Esper.

*Pois bem jovem Galtan, um pouco desanimado, talvez um pouco confuso, você prende Nearel novamente e decide retornar para encontrar seu amigo Esper.*

*Você leva a jovem elfa presa, enquanto Daeron carrega o meliante ainda desacordado. Daeron tenta até dizer alguma coisa para restaurar seu ânimo, mas ele não é muito bom nessas coisas; afinal ele também está preocupado com o seu próprio destino, cujo qual é uma completa incógnita.*

*Após alguns minutos de caminhada, com algumas pausas, vocês chegam até a civilização novamente. Então vocês olham em volta procurando por Esper exatamente no mesmo lugar onde vocês haviam se separado, mas ele não está ali.*

Código:

Pela cena anterior completa, Galtan recebe +2 de exp.

*Nina também não está. Também pudera, você demorou muito na floresta, eles devem ter ido para casa. Já está tarde daqui a pouco vai anoitecer e está um pouco frio também.*

*Daeron sugere que vocês se apressem, mas quando recomeçam a andar o comunicador de Rama recebe um sinal Galtan.*

*O que tu fazes, jovem?*